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sexta-feira, 4 de julho de 2014

Harris faz acordo com governo do Paraná e inicia produção no Brasil


A Harris Corporation, por meio de sua subsidiária brasileira, assinou um convênio com o Estado do Paraná para iniciar sua primeira linha de produção nacional na área de comunicações em radiofrequência. Serão instaladas duas unidades industriais no Estado, uma em Curitiba e outra em Pato Branco, com capacidade inicial de produção para 15 mil rádios de missão crítica por ano. Cerca de cem postos de trabalho, diretos e indiretos, serão criados com a iniciativa.
O gerente geral da área de segurança pública e comunicação profissional da Harris, Eduardo Kamigauti, explica que em Pato Branco a Harris contratou uma empresa para fabricar as placas para os rádios de missão crítica em regime de content manufacture (CM), mas o nome da fabricante não pode ser revelado. "E em Curitiba montamos uma linha com mão-de-obra e equipamentos próprios para fazer o assembling do produto integrado com softwares e assessórios customizados, de acordo com o pedido do cliente", conta.
De acordo com o executivo, a expectativa da Harris é de que grande parte dessa capacidade de produção de 15 mil rádios seja vendida não apenas órgãos de segurança pública do próprio Estado do Paraná, mas também de outros estados.
Desenvolvimento local
Kamigauti acrescenta que esses rádios de missão crítica são apenas o primeiro produto a ser fabricado localmente. "Temos na lista outros três produtos para ser fabricados no Brasil também, mas precisamos ver primeiro o desempenho dessa primeira operação", conta. Os primeiros rádios devem ficar prontos ainda em julho, mas deverão passar ainda por processos de homologação em laboratórios da Harris e outros laboratórios de certificação no exterior para só então começarem a ser comercializados.
"O importante é que estaremos desenvolvendo tecnologia local para atender o mercado local. O rádio é uma parte apenas do que poderemos entregar. Temos capacidade de integrar outras soluções, inclusive integração com GPS e voz segura, criptografada, tão importantes para órgãos de segurança pública", ressalta o executivo. A ideia, segundo ele, é fazer convênios com universidades e centros de pesquisa para pesquisa e desenvolvimento locais. "Já estamos conversando com alguns centros de pesquisa e até o fim do ano devemos ter um convênio assinado".

Fonte: www.teletime.com.br

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